A Fatacil, Feria de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa surgiu em 1980, com a 1ª Feira Regional de Lagoa, considerada uma iniciativa pioneira ao nível de certames empresariais no Algarve, num período em que o Turismo começou a ser o principal motor económico da região.

Favorecida pela localização da Cidade de Lagoa no centro litoral algarvio, junto ao seu principal eixo rodoviário, fatores que contribuíram para o sucesso imediato e o rápido crescimento da FATACIL, que passou a considerada desde finais dos anos 80 como a maior feira de atividades económicas do Sul de Portugal.

Fatacil e AlgFuturo: 100m2 de informação, debate e cultura

Neste ano de 2022, a ALGFUTURO convidou os algarvios a mobilizarem-se e reivindicarem o essencial para sair da crise — gerada pelos efeitos da guerra na Ucrânia, roubos de alfarrobas e abacates, além da escassez de água. O cenário escolhido para iniciar essa caminhada não podia ser melhor, a FATACIL 2022.

Num pavilhão com cerca de 100m2 aconteceu tudo que é de mais importante: problema da água e falta do hospital central, medidas para modernização a economia do Algarve, mostra fotográfica, vídeos e informação escrita sobre os citrinos e abacate, oferta de produtos e bebidas regionais etc.

No pavilhão houve permanentes debates e convívios para jovens e empresários.

A AlgFuturo em conjunto com o Dr José Vitorino levantaram importantes debates, como:

Abacate do Algarve: Produção gera 40 milhões de receita anual

Os atuais 1833 hectares (ha) da cultura de abacates no Algarve vão gerar 40 milhões de euros anuais para a região de VAB (Valor Acrescentado Bruto). Atualmente, mesmo sem todos os pomares estarem no chamado ano cruzeiro de produtividade, essa contribuição é já de 20 milhões de euros para a economia anual da região.

Esta é uma das conclusões do estudo intitulado “A Importância da Cultura do Abacate na Região do Algarve”, realizado pela Agro.Ges, uma consultora especializada em estudos Agrícolas, e apresentado na quarta-feira na Biblioteca Municipal de Faro, numa iniciativa promovida pela AlgFuturo.

Num dos temas mais relevantes no debate sobre a cultura dos abacates no Algarve – o da água – o estudo indica que a água utilizada por esta cultura é, em média, 6500 m3/ha por ano, o que é semelhante à média das culturas dominantes, nalguns casos ainda menos.

Água no Algarve: Solução Guadiana avança em prol do reforço do abastecimento de água no Algarve

Há alguns meses o governo aceitou a proposta de captação de água no Guadiana — esta ação foi o culminar de uma cooperação exemplar entre a sociedade civil e o poder público.

A ideia já tinha 40 anos sido apresentada pela primeira vez pelo deputado José Vitorino na Assembleia da República.

Esse é um passo de gigante para o Algarve, pois se estima que o aumento da água bombeada do Pomarão e seguindo por uma conduta até à bacia de Odeleite seja correspondente ao total do consumo humano na região durante um ano.

Nós da AlgFuturo, em conjunto com o nosso Presidente José Vitorino, ficamos imensamente honrados por participar dessa ação que beneficiará a todos da região.

AlgFuturo com balanço de sucesso e milhares de visitantes

AlgFuturo foi elogiada pelas iniciativas, sobre a água e incentivada para continuar a luta, pela urgência na execução dos projetos já aprovados e pelo reforço do abastecimento.

Segundo opinião geral dos visitantes, o pavilhão Algfuturo destacou-se pela boa imagem, diversidade de temas, documentação e contatos diretos com o Presidente, José Vitorino e outros dirigentes da Associação.

O visitante, tinha ao seu dispor, uma secção com vasta informação sobre a água, aspetos técnicos do abacate, criação do próprio emprego/empresa para os jovens, bebidas, doces e aperitivos regionais, um painel sobre os 16 municípios, painéis sobre o turismo, mar/pescas, agricultura, desporto, regionalização e a universidade do Algarve.

Enfim, uma Mostra completa para afirmar o Algarve e a sua economia e empresariado.