Vivem-se neste momento no Algarve momentos de grande ansiedade e expectativa perante o ano turístico que agora está a começar.
Todos esperam que corra bem, perante a destruição social, empregos e tecido empresarial em que a crise do vírus provocou no Algarve um rombo de 5 a 6 vezes superior à média nacional.
Assim sucede, porque a dependência do turismo é da ordem dos 70%.
A União Empresarial do Algarve tem estudado o assunto, com medidas apresentadas em tempo útil.
Contudo, a realidade do Algarve não tem sido entendida pelas entidades oficiais e agora estamos de novo “com as calças na mão”, rezando para que tudo corra bem.
Há 3 meses que a ALGFUTURO fez o diagnostico e concluiu que a salvação era as vacinas estarem dadas até ao fim de junho, com promoção a partir de abril e um verão de julho a outubro, caso contrário, a dimensão do problema implicaria penúria e apoios a fundo perdido para as microempresas num valor superior a 1.000 milhões de euros.
Agora é chegada a hora H, sendo positivas as expectativas, mas com muitas interrogações que a ensombram.
Por isso, a ALGFUTURO realiza amanhã a partir das 18:00 horas um grande debate com respeitados especialistas regionais nas diferentes áreas, que será aberto aos ouvintes.
Em cima da mesa está de novo a questão de saber ao certo quando estará concluída a vacinação em termos de imunidade de grupo, área em que não houve política definida para o Algarve.
Cumprimentos
O Presidente da Algfuturo
José Vitorino
24.05.2021