– Perante o potencial do Algarve e o arrastar dos problemas é dever regional e patriótico não ficar de braços cruzados

A) A Região Administrativa do Algarve é um órgão constitucional fundamental e a solução ideal na orgânica do planeamento ,participação e maior autonomia de decisão mas, porque não deve haver vazio de poder, no imediato a CCDR pelos poderes de coordenação que já tem, competências próprias e gestão dos fundos comunitários é absolutamente incontornável e não pode ser menorizada, tendo que ser dotada de meios humanos para responder às solicitações e dinamização junto dos atores associativos e empresários, declarou ontem o Presidente da associação empresarial ALGFUTURO, no decorrer de uma audiência a uma delegação de dez dirigentes recebida no Gabinete do Presidente da CCDR.  José Vitorino, afirmou ainda, que na qualidade de maior associação plurissectorial do Algarve, competências e representatividade em toda a região, a ALGFUTURO estará sempre de portas abertas e disponível para trabalhar como parceiro em profunda cooperação, seja integrada nos órgãos de participação existentes, seja num Conselho Económico.Social mesmo informal a criar,que propôs, seja a nível bilateral.

A audiência realizou-se no âmbito da apresentação de cumprimentos dos novos Õrgãos Sociais da ALGFUTURO e num quadro de bom relacionamento existente, tendo o Professor Doutor Francisco Serra, mostrado o seu agrado pela dimensão, dinamismo e competências da Algfuturo e abertura da CCDR à participação.
B) A delegação sintetizou em quatro eixos a filosofia e prática da ALGFUTURO: acompanhar no terreno/mar os problemas; estudar os assuntos; cooperação institucional com as entidades oficiais; contribuir para se criar uma cultura económico-empresarial no Algarve. José Vitorino sublinhou que tendo o Algarve enorme potencial, e subsistindo carências vitais, constitui obrigação cívica e patriótica que não se fique de braços cruzados perante os problemas, quadro em que a associação faz trabalho próprio, faz cooperação e incentiva os órgãos do poder, contexto em que foi solicitada uma audiência com S.Exa o Ministro do Planeamento.
Além de uma grande candidatura em preparação para valorização do Algarve, a delegação resumiu em sete grandes questões que ,pelas politicas internas e Portugal 20/30, têm que merecer respostas e avanços: 1. Sazonalidade aguda, forte dependência do  mercado britânico e Brexit; 2.Poucos visitantes na época baixa, o que implica liberdade de circulação aos 8,5 milhões de andaluzes, por direito de vizinhança, periferismo e necessidade para manter empresas a funcionar e postos de trabalho, ficando por isso fora da discussão das portagens; 3. Tragédia de MONCHIQUE ; 4.Desequilíbrios regionais, com Plano de Promoção do Barlavento; 5.problemas do interior/serra-Algfuturo e outras associações vão preparar um documento; 6.Infraestruturas vitais_ Hospital Central.barragens e ferrovia no Algarve e ligação a Andaluzia.,7. Programa de Requalificação Geral do Algarve pela Excelência.( estradas, bermas, iluminação, sinalética,etc ).
O Presidente da CCDR encerrou a reunião, fazendo o ponto da situação das diversas matérias, preparação do próximo Quadro Comunitário,funcionamento dos serviços da CCDR e articulação com outros serviços desconcentrados na região, para melhor responder às solicitações,tudo na perspetiva de uma cooperação cada vez mais intensa.

Cumprimentos
A Comissão Executiva da Algfutu_DSC0278

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