Colaborar entre si; propor e reclamar soluções; cooperar com as entidades públicas; e criação de um Conselho Económico-Social no Algarve.

O associativismo em geral e em particular o associativismo empresarial, é por vezes alvo de comentários menos abonatórios de natureza diversa, que justificam esta breve reflexão.

Contudo, na multiplicidade de áreas abrangidas (económicas, sociais, culturais, desportivas, etc.), todos acabam por reconhecer o trabalho notável que autênticos “exércitos” de nobres voluntários desenvolvem em prol da causa pública. Frequentemente, substituem-se ou complementam tarefas que competem ao próprio Estado.

Sobre o associativismo empresarial, é de referir desde logo que sem associações não haveria o Conselho Económico e Social. E, em geral, faltariam interlocutores para dialogar, fazer parcerias e clamar junto dos vários órgãos públicos, o que seria calamitoso.

E neste aspeto é essencial que o Algarve tenha um Conselho Económico-Social que contribua para novos caminhos estratégicos, que superem os bloqueios existentes numa região que é de Excelência.

É matéria que consta das Conclusões do Congresso da ALGFUTURO realizado em Março, podendo o órgão funcionar junto da CCDR Algarve, enquanto não houver a Região Administrativa Piloto.

Por outro lado, competem ao associativismo empresarial muitas outras tarefas: mobilizar os empresários; acompanhá-los; apoiar em consultoria e prestando serviços em condições mais favoráveis; incutir confiança; fazer pedagogia junto dos jovens, etc.

E, também é absolutamente indispensável, inventariar, estudar e promover iniciativas que permitam aos empresários ter uma visão ou ação global face ao meio envolvente.

Pela parte da ALGFUTURO, em voluntariado, é isto que nos move e fazemos!

Por último, uma questão muitas vezes levantada: as associações empresariais devem estar alinhadas com os poderes públicos ou contestá-los?

Para a ALGFUTURO essa questão não existe, pois o que está em causa é cumprirem a sua MISSÃO: defender os empresários e pugnarem pela resolução de problemas, para criarem mais riqueza e empregos; dar contributos aos poderes públicos para melhor servirem e cooperarem com eles; e serem fatores de desenvolvimentos dos setores económicos, zonas, regiões e país.

Em conclusão: neste quadro de princípios as Associações empresariais, de maior

 ou menor dimensão, são absolutamente vitais e autênticos alicerces do progresso. E serão tanto mais fortes e cumprirão tanto melhor a sua missão, quanto mais empresas e empresários a elas aderirem e participarem e quanto mais colaborarem umas com as outras.

A todas saúdo e louvo!

13.11.2017

O Presidente da ALGFUTURO (José Vitorino)