–Sazonalidade é o travão maior e região precisa de um Plano de Desenvolvimento
A) HOMENAGEM
No ato, José Vitorino, afirmou ser um dever de gratidão assinalar a excelência do desempenho do PRESIDENTE DA REPÚBLICA ao puxar para cima um povo desmoralizado e zangado com a coisa pública.
A oferta foi um quadro (em fundo na foto) com uma amostra das muitas “excelências do Algarve” constando na placa assinada pelo Presidente da ALGFUTURO ” HOMENAGEM E RECONHECIMENTO a S.Exª o Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa pela esperança que trouxe aos portugueses em geral e algarvios em particular, durante o primeiro ano de mandato e estimulo para que prossiga“, o que mereceu fortes aplausos.
B) SÍNTESE DOS CONSENSOS PARA NOVOS CAMINHOS
Após nove horas de debates com intervenções de grande valia,o Congresso e a síntese dos grandes consensos mereceram comentários elogiosos do PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Ficou decidido que em 2019 se realizará uma Cimeira designada “BIENAL EMPRESARIAL DO ALGARVE”, para o que S. Exª foi convidada.
A opinião dos participantes foi unânime sobre a importância do Congresso empresarial que desde há muito era necessário , sendo destacadas as “excelências do Algarve” em vários setores, em particular no turismo com mais de metade das divisas do país e infraestruturas de grande qualidade.
1.Sazonalidade: o grande travão e desregulador das empresas, economia e sociedade
Foram identificados os bloqueios, o maior de todos a sazonalidade, estimando-se que no conjunto da economia turística em dois terços do ano (8 meses) da época baixa se realizem apenas cerca de 30% dos negócios na região.Na baixa tudo se desativa, com desemprego, fuga de cérebros e de pessoal qualificado.
É urgente um Programa Específico para Combate à Sazonalidade, no quadro de um Plano de Desenvolvimento Económico que relance a agricultura, pescas, industria e serviços avançados e a zona serrana.
A captação de estrangeiros na época baixa exige muito mais verbas para promoção, continuação do esforço para mais voos e, sobretudo, um “corredor de sustentabilidade aberto entre o Algarve e Andaluzia” sem o “muro” das portagens. Elas estrangulam o Algarve e fazem o país perder muitos milhões de divisas, sendo necessário ainda ativar o processo da ligação ferroviária à Europa pelo sul.
Fundamental, é também a interação do turismo com com a restante economia e as populações locais.
2.Em termos económico-empresariais, foi também reclamado:
-Fim aos projetos do petróleo e gás natural, que iriam colidir com as “excelências da economia do Algarve”
-Combate sem tréguas à economia paralela e roubos de milhões, no alojamento paralelo, citrinos, abacates e ameijoas.
-Que a aquacultura em mar aberto não seja feita nas zonas da pesca artesanal, tudo em consenso com as organizações dos pescadores.
– Abertura no Algarve de uma delegação do AICEP, para captação de investimento e ativar exportações.
– Travar a autorização desregulada de grandes plataformas comerciais.
3.Quanto a infraestrurturas:
-Novo Hospital Central.
-Plataforma intermodal no Aeroporto e rede ferroviária.
– Garantia de água para rega e setor turístico.
-Garantia de despoluição e desassoreamento nas Rias Formosa e Alvor.
-Reestruturação de portos e marinas.
-Grande Centro de Congressos
4.Outras matérias
Em geral, considerou-se inaceitável que tendo-se agravado os desequilíbrios no Algarve, reconhecido oficialmente, a região seja considerada”em transição para desenvolvida” e prejudicada em muitos milhões de euros.
É essencial a criação da Região Administrativa para o progresso, sendo urgentes as mudanças que atribuam poderes na região sobre planeamento regional e um Conselho Económico-Social.
Os empresários mostraram-se determinados em reforçar a sua unidade e cooperar com as entidades públicas nacionais e do Algarve, em particular com a Universidade do Algarve e Autarquias.O primeiro passo será dado em breve na audiência com S.Exª o Ministro da Economia, para apresentação do balanço do Congresso.
Cumprimentos
19.3.2017
A Comissão Executiva da ALGFUTURO