– Apelo para que perante o horror se definam e implementem as grandes medidas, fora de interesses particulares

Diretamente para os que são atingidos e para todos face às imagens de horror a que o país assiste, os mortos, destruição e sofrimento, convocam-nos à solidariedade, ao mesmo tempo que nos revoltam e fazem interrogar como é isto possível, quase como se fosse alguma praga que nos tivessem rogado.
Por isso e em primeiro lugar, aqui fica o pesar e condolências aos familiares dos falecidos e um abraço fraterno de solidariedade e conforto amigo aos afetados do Algarve ao Minho chegando à tão fustigada Madeira. Só os Açores estão a salvo e bendito seja!
Sabemos que as grandes forças da natureza são incontroláveis, mas também está à vista de todos que as práticas ostensivas contra as suas dinâmicas e regras mais elementares de ordenamento em geral e florestal em particular, em muitos casos estão na base das desgraças provocadas pelas grandes cheias ou gigantescos incêndios. São também as limpezas que não se fazem, as espécies desadequadas, os criminosos à solta, falta de vigilância, incúria de muitos,falta de meios para combate, etc.
É um caldo explosivo de apocalipse que se lamenta, mas com responsabilidades sobretudo públicas (mas também de falta de civismo) agravadas porque os males repetem-se e no essencial depois tudo fica quase na mesma. Associado ao lamento vêm louvores para os que não estando diretamente envolvidos se apressam a ajudar, seja o Governo de Timor, os Açores, a União Europeia, Cristiano Ronaldo, etc.
Mas o louvor maior vai para os soldados da paz que, frequentemente com poucos meios, lutam até á exaustão e muitas vezes com a vida em risco, para defesa do interesse público e das famílias e individuos.
Por último um apelo: que por uma vez e fora de quaisquer interesses individuais ou grupos, se defina e implemente um quadro estratégico em defesa do país e da coletividade!
Cumprimentos
10.8.2016
O Presidente da Associação ALGFUTURO
(José Vitorino)