– Dados do INE de Novembro confirmam Algarve muito abaixo das subidas nacionais e insuficiente para a recuperação do setor e indispensável revitalização da economia e sociedade
1.No âmbito do barómetro económico-empresarial criado pela Algfuturo- União pelo Futuro do Algarve, tendo em conta os indicadores do turismo agora divulgados pelo INE relativos à hotelaria, pensões, motéis e estalagens no mês de novembro, conclui-se que a ponta final de 2015 está a ser boa no Algarve, mas que no acumulado o acréscimo é débil e muito abaixo das subidas médias nacionais, sendo ainda insuficiente para a recuperação do setor e para a indispensável revitalização da economia e sociedade.
As dormidas em Novembro foram de 543.100, o que representa um aumento de 10,1% em relação 2014, que é superior à média nacional para o mesmo período. Porém, embora se tenha atingido acumulado Jan/Nov. 16,2 milhões de dormidas,a associação empresarial constata o fraco desempenho para esse período com uma subida de apenas2,6%, que é o menor aumento de entre todas as regiões e ficando-se a pouco mais de um terço da média nacional de subida (6,5%). Quanto aos hóspedes, os 126.700 de Novembro são interessantes( aumento de 6,1% em relação a 2014) mas inferior à média do aumento nacional e no acumuladoJan/Nov. é de mais3,6%, em contraponto aos 8,6% do país.
Quanto aos proveitos por aposento, tanto no mês de Novembro (+9,5%) como no acumulado ( +11.9%),o acréscimo pode considerar-se razoável, mas ainda assim cerca de 3% abaixo das médias nacionais, menos 3,8% no mensal e menos 2,7% no acumulado.
Sobre a análise há duas notas a referir. Uma, é que se trata apenas do alojamento apurado nas estatisticas, que representa uma baixa percentagem do alojamento total, como temos já referido. Outra nota, é que não há distorção comparativa entre 2015 e 20\4, pois os destaques mensais do INE não incluem o alojamento local resultante da nova legislação.
2.Por último, a União pelo Futuro do Algarve salienta que no quadro do setor turístico em análise, pelo turismo em si, economia turística e múltiplas implicações e conexões sociais e económicas, a situação é complexa e reclama um vasto conjunto de medidas já referenciadas em vários documentos que a Associação divulgou.