No âmbito do barómetro económico-empresarial criado pela União pelo Futuro do Algarve, a Associação analisou os dados ontem publicados pelo INE com vários indicadores relativos à hotelaria global em julho e no período janeiro/julho.

Em relação ao Algarve, como tendências marcantes confirmam-se as análises e conclusões já tiradas no 1º semestre, em que o aumento do número de hóspedes e dormidas ficaram muito abaixo dos significativos aumentos da média nacional, enquanto é de registar que nos proveitos/aposento há alguma recuperação da diferença que separa a região do país.
Em concreto, quanto aos hóspedes, de jan./ julho deste ano o Algarve acumulou dois mihões, mas o crescimento em relação a 2014 foi apenas de 1,5%, enquanto no país foi de 8,8%. Também nas dormidas, com 9 milhões, o aumento ficou-se por 2,1% que compara com 7,3% a nivel nacional.
Nos proveitos/aposento o aumento no Algarve entre jan./julho em relação a 2014 foi de 10,9%, abaixo do aumento de 14,4% no país. A recuperação em julho foi assinalável, mas continuou a ser inferior ao país.
conclusão global objetiva e quantificada marca pelo aspeto positivo da recuperação de alguns proveitos na época alta, embora muito abaixo de aumentos exorbitantes falaciosos que vieram a público e para que na altura alertámos. E marca pelo aspeto negativo do fraco aumento de hóspedes e dormidas, o que compromete a recuperação financeira estrutural do alojamento turistico e das empresas e emprego de toda a economia turistica deles dependentes.